Self
"Retratos e trechos de filmes brasileiros de todas as épocas. Atores, diretores e imagens que afirmam o cinema."
Jovina
Zé da Bomba, funcionário de um posto de gasolina, usa carros luxuosos que aparecem no seu trabalho para dar o golpe do baú na filha de um grã-fino. É apaixonado por uma suburbana, cuja tia, por intermédio de uma chantagem, consegue emprego de vedete numa boate da moda. O diretor artístico da casa articula um plano para desmoralizá-la. Zé e a namorada planejam então construir uma boate rústica na favela, com a finalidade de explorar o exotismo tropical da burguesia. O sucesso acaba sendo tão grande que os concorrentes procuram arruinar o negócio. (ALSN/DFB-LM) (Cinemateca Brasileira)
Uma órfã é recolhida a um reformatório onde as internas recebem uma educação extremamente repressora. Ao visitar o lugar, um professor ouve da órfã reclamações indignadas contra o mau trato. Impressionado, adota esta moça de 16 anos que aos 24 se forma em Ciências Sociais. Agora tem um nome: Vitória dos Santos, e sua preocupação é ajudar as moças que, como ela, sofrem nos asilos da cidade. (Cinemateca Brasileira)
Dados da vida e da obra de Machado de Assis com diferentes ângulos de uma imagem fixa do Morro do Livramento. As fachadas das casas, transeuntes passam pelas ruas, crianças correm e brincam. O edifício da Academia Brasileira de Letras. A estátua de Machado de Assis e seu gabinete na Academia. Cada romance é ilustrado por um desenho. Lúcia Miguel Pereira inicia a leitura de "Um apólogo". Costureira conversa com a patroa os detalhes do modelo do vestido a ser confeccionado. Enquanto isso, dentro da caixa de costura, a agulha e a linha iniciam uma discussão sobre a importância de cada uma. A costureira retorna para continuar o trabalho. Coloca a linha na agulha e termina o vestido. Feliz com a roupa, a baronesa dança. Triste na caixa de costura, a agulha lamenta, enquanto o alfinete a ironiza. Lucia Miguel-Pereira retorna e lê as últimas frases do conto. (Cinemateca Brasileira)
Uma mulher pobre se passa por uma cantora que acaba de chegar da França e se torna uma sensação na alta sociedade do Rio de Janeiro.
Trata-se da estréia da heroína na alta sociedade carioca. Gilda de Abreu passa no filme por ser uma pequena francesa educada em Paris e chegada a pouco da Europa. É a estréia da jovem parisiense, bela e dona de ótima educação, reveste-se de estrondoso sucesso. Agita-se a elite, cortejam-na os homens, bajulam-na todos, e surgem os comentários: cada qual acha que tal distinção e educação, tais lindíssimos vestidos 'savoir-dire' somente em Paris se poderiam adquirir que aqui terra de botocudos nada de bom se faz. E afinal a jovem era brasileira tinha se educado no Brasil e suas lindas vestimentas nunca tinham visto uma agulha parisiense. (Cinemateca Brasileira)
O nome do filme foi inspirado numa canção de Noel Rosa gravada em 1935, na qual dizia em seus versos: "Não é velho nem moço/Come bastante no almoço/Pra se esquecer do jantar". O personagem, chamado João Ninguém, é um compositor humilde que compôs a valsa "Sonhos Azuis". Com a música pronta, pede a um amigo para acompanhá-lo à casa da namorada no dia do aniversário dela, pois pretende oferecer a partitura de presente para a moça. No caminho, Mesquitinha decide subir um muro alto para pegar uma rosa, mas acaba caindo no quintal da casa. Sem poder sair, pede ao amigo que leve a rosa e a partitura à namorada dele. Mas Otelo é atropelado por um carro e desmaia. Um estranho que passava pelo local pega a partitura e lança a valsa como se fosse dele. "Sonhos Azuis" se torna um grande sucesso. E Mesquitinha, preso por invasão de domicílio, também sofre para provar que a valsa era sua.
Sonia
Um homem mata sua esposa na noite de núpcias, depois de descobrir que ela havia sido infiel. Depois de ser absolvido, ele se muda para o interior, onde ele se apaixona por uma menina inocente.