At 63 years old and almost retired, Joaquim is forced to follow job centre rules so he can collect unemployment benefits. Despite knowing that he will never return to active life, he must go from company to company asking for stamps to attest that he is looking for work. In these trips he reminisces about his life as an immigrant to the U.S., where he worked as a cab driver in New York and witnessed numerous Wall Street crashes.
Joaquim
Porque todos os filmes reflectem, de algum modo, quem os faz, Oxalá não foge à regra. Só que, aqui, o cinema assume esse facto, acentua uma certa confessionalidade mostra-se. O lado simpático de Oxalá é essa disponibilidade. É muito claro que este é um filme que se sente mal na sua pele portuguesa do final dos anos 70, que vive fixado, adolescentemenre, na França da Nouvelle Vague. O seu exilado que atravessa, entre o perto e a distância os anos de Abril é, por isso, mais um estrangeiro que um compatriota, alguém cujo descentramento, em relação à realidade portuguesa, é total. Daí que nenhum dos seus gestos tenha consequências, daí que, visivelmente, ele não esteja disposto a pagar nenhum preço pela vida, nem se quer o preço do amor. Dai a impotência. O equívoco.