Cristina is twenty years old. Her father was declared missing in action during the war in Angola many years before. One day in church the girl meets a man about fifty years old who tries various times, unsuccessfully, to make the sign of the cross. The man is called Cristovão. A few days later the two meet again. The man offers to help her look for her father. A relationship based on memories and confessions is formed between them. But soon they each return to their own solitude.
Álvaro Serpa, jornalista, estaciona o carro junto ao mar. Assiste por acaso a uma discussão entre Álvaro Allen e Ana Mónica, que se refugia dentro do carro de Serpa. A pedido de Ana, Serpa leva-a dali, mas passados alguns quilómetros Ana quer regressar. Encontram Allen morto com um tiro na cabeça. Suicídio? Ana foge e desaparece. Fascinado pelo ar misterioso dessa mulher, o jornalista não a menciona nas declarações à Polícia, e tenta encontrá-la.
Porque todos os filmes reflectem, de algum modo, quem os faz, Oxalá não foge à regra. Só que, aqui, o cinema assume esse facto, acentua uma certa confessionalidade mostra-se. O lado simpático de Oxalá é essa disponibilidade. É muito claro que este é um filme que se sente mal na sua pele portuguesa do final dos anos 70, que vive fixado, adolescentemenre, na França da Nouvelle Vague. O seu exilado que atravessa, entre o perto e a distância os anos de Abril é, por isso, mais um estrangeiro que um compatriota, alguém cujo descentramento, em relação à realidade portuguesa, é total. Daí que nenhum dos seus gestos tenha consequências, daí que, visivelmente, ele não esteja disposto a pagar nenhum preço pela vida, nem se quer o preço do amor. Dai a impotência. O equívoco.
Artur is in Lisbon for his holidays, wonders aimlessly, and is picked up by Rui, a young man who is into marketing and advertising. Joana is in Lisbon for holidays, but also trying to escape from a mysterious, dark passion. Artur and Joana come together, find common roots in their rural background.