"O etnólogo e folclorista Luis da Câmara Cascudo surpreendido em seu cotidiano, junto à família e aos amigos, cercado do canto dos pássaros e dos objetos de estimação que colecionou, fala dos primórdios de sua carreira e de como se interessou pelas pesquisas folclóricas. Descreve o Bumba-meu-Boi, narra a história de um carreteiro-fantasma, disserta sobre a sua paixão pelo crepúsculo. As imagens visualizam tanto o dia-a-dia do escritor como documentam um grupo de Bumba-meu-boi, assinalam os hábitos alimentares que Cascudo estudou, detêm-se na narrativa da história do carreteiro e apreciam-no na sua diária contemplação do dia que morre e da noite que se inicia." (INC/CESD)
"O filme mostra as feiras e os mercados fazendo um estudo etnológico dos tipos e das figuras humanas, do artesanato e da vida nas feiras e mercados populares do norte-nordeste brasileiro." (INC/CESD)
"A jangada nordestina e sua solução única no mundo. A jangada que com suas modificações através dos tempos sobreviveu e resistiu e com ela, o jangadeiro, que, lacônico, reservado, vive na extensão do silêncio de sua profssão. O filme documenta a vida do jangadeiro, a pesca, a construção da jangada, a vida familiar, a confecção de rendas, os momentos alegres, o mercado de peixes." (INC/CESD)
"Documentário sócio-etnológico sobre o habitante das regiões amazônicas. O homem dos rios, das cidades, da selva, da Ilha de Marajó, das feiras do Norte, o caráter, o seu mundo e o esforço titânico que desenvolve para alcançar o progresso e integrar-se no contexto geral do País." (Guia de Filmes, 41)
"O indígena aculturado, a sua fidelidade à terra e à sua cultura, e a sua participação na transformação do meio em que vive. O mercado como mostruário de tudo aquilo que o povo produz e consome - o produto industrial e o artesanal. A Ilha de Marajó, sua pecuária e sua cerâmica. A exploração do minério e da madeira, a construção de estradas, integrando o homem da Amazônia no processo de desenvolvimento." (INC/CESD)