Gilda Valença
Nascimento : 1926-02-13, Lisbon, Portugal
Na caça aos votos, dois fazendeiros fazem de tudo para se elegerem prefeito numa cidade do interior. Os coronéis, Libório e Afonso, têm terreiros de umbanda e candomblé e utilizam os espaços para influenciar os moradores, arrebanhando fiéis para seus cultos e votos nas próximas eleições. Libório tem como atração de seu terreiro uma égua, a quem os fiéis atribuem poderes de cura. Os milagres feitos pela égua correm pela cidade e contribuem para indispor Afonso e Libório.
Dona Mercedes
O Caboclo Gostoso (Mazzaropi) é o maestro de uma banda feminina formada unicamente por mulheres idosas e beatas. Orgulho da pequena cidade, a banda é mantida pelos donativos recolhidos pela igreja. Porem Gostoso se mete em confusões após encontrar um pequeno saco com jóias.
Maria
Tímido, desajeitado e simplório, Zé (Amácio Mazzaropi) é pai de Antenor (Everaldo Bispo), um rapaz misteriosamente negro que namora a filha de um rico fazendeiro.
Margarida
Jecão (Mazzaropi) e seu filho Martinho (Paulo Greven) vão a São Paulo receber o dinheiro que ganharam na loteria esportiva e quando regressam à cidadezinha onde moram são festivamente recebidos. A fortuna desperta a cobiça de um fazendeiro da região, Chico Fazenda (Dante Ruy), que com seus capangas assalta Jecão e acaba por matá-lo. Por suas boas ações Jecão vai para o céu, mas por duas vezes ludibria seu anjo protetor e volta à Terra para ajudar a prender seu assassino.
Ignácia
Pirola (Mazzaropi) é um pobre caboclo que vive na fazenda do patrão, o Coronel Januário (Jofre Soares), morando num casebre com o filho Zé (José Mauro Ferreira). Um dia, Pirola recebe surpreso a visita de um velhinho amigo, que, sentindo-se na hora da morte, leva-lhe de presente um saco cheio de dinheiro. Ingênuo e transtornado, Pirola não sabe o que fazer e acaba confiando a fortuna ao patrão. Januário, que secretamente está às portas da falência, finge ser um pai de santo para tentar apropriar-se do dinheiro do pobre Pirola.
Sabino, português de nascimento, radicado no Brasil desde criança, tem um irmão gêmeo residente em Lisboa, que escreve convidando-o a ir a Portugal. Sabino, muito pobre, vive na casa de um filho casado, de favor, mas esconde essa situação do irmão e vai levando sua vidinha em companhia da mulher, vendendo frutas em um carrinho nas ruas de São Paulo. Seu jeito simples e suas maneiras de homem sem instrução, irritam Dona Pacheca, sogra de seu filho, que também mora na casa. Os dois têm constantes atritos, o que, com o tempo, cria uma situação insustentável. O filho, aconselhado pela mulher e pela sogra, interna seu pai em um asilo. Agostinho, o irmão de Sabino, chega inesperadamente e não se conformando com o internamento leva-o para Lisboa. Mas a saudade de tudo o que tinha aqui, inclusive de sua netinha, faz com que Sabino retorne ao lar.