Durante uma digressão pela província, alguém deixa, por engano, um bebé de meses no carro dum cantor, sem que ele dê por isso. António decide recolher a criança, com Madalena, uma colega artista. mas a presumível mãe, alegando erro, socorre-se dum irmão, agente da Polícia Judiciária, o que suscita uma perseguição até ao Porto.
Joana vive em Aldeia Velha e é a rapariga mais bonita da terra. Desperta sentimentos fortes em todos os habitantes da aldeia: grandes paixões nos rapazes e grande inveja nas outras mulheres, que a acusam de estar possuída pelo demónio e de trazer todas as desgraças para as suas vidas.
Os Fidalgos da Casa Mourisca estão arruinados. Uma má gestão e o orgulho de D. Luís levaram a propriedade a esta situação. Porém Jorge, o filho mais velho, não está contente com isso e decide pedir ajuda a um agricultor que prosperou: o Tomé da Póvoa. Ora Tomé da Póvoa tem uma filha, que foi educada fora da aldeia e que regressa a casa. Jorge apaixona-se por ela. Mas o orgulhoso e inflexível D. Luís, pai de Jorge, não concorda nem com a recuperação económica proposta por Jorge, nem com a paixão que ele nutre por uma plebeia.
A luta entre dois amigos: um, simboliza a mais profunda incredulidade quanto à religião; outro, o padre Manuel, suporta os insultos com estóica resignação, mas não desiste de lhe incutir palavras de fé, na esperança de recuperar a sua alma para Deus. Numa atmosfera patética, em que cada um defende o primado das suas crenças, sentem-se envolvidos por um feixe de circunstâncias ligadas a um segredo de amor, com desfecho inesperado e desconcertante.