Eulália
Adaptação actual. Farsa sobre as atribulações de duas famílias, das respectivas criadas e, ainda, de uma manicura, um procurador e um polícia, em torno da busca desenfreada de aventuras galantes. Em causa, os escândalos de uma maluquinha, que levam os vizinhos a queixarem-se à polícia, e impõem ao representante do senhorio mover-lhe uma acção de despejo, por ela ter um papagaio que grita "Ó da guarda!", e um macaco (Geribau) que a todos atormenta, com as suas traquinices...
Alice Canavarro
A luta entre dois amigos: um, simboliza a mais profunda incredulidade quanto à religião; outro, o padre Manuel, suporta os insultos com estóica resignação, mas não desiste de lhe incutir palavras de fé, na esperança de recuperar a sua alma para Deus. Numa atmosfera patética, em que cada um defende o primado das suas crenças, sentem-se envolvidos por um feixe de circunstâncias ligadas a um segredo de amor, com desfecho inesperado e desconcertante.