Yara Cortes

Yara Cortes

Nascimento : 1921-09-22, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Morte : 2002-10-17

História

Odete Cipriano Serpa, mais conhecida como Yara Cortes foi uma atriz brasileira. De família rica, foi criada em um internato após a morte da mãe. Durante os anos de internato, Yara já manifestava vocação para o teatro quando, incentivada pelos professores, representava em festas e atividades extra-curriculares, porém, antes de ingressar na carreira de atriz,serviu como enfermeira do Exército Brasileiro na base de Parnamirim, em Natal, RN durante a Segunda Guerra Mundial e trabalhou como aeromoça. Iniciou sua carreira artística em 1948, quando foi aprovada num teste para trabalhar na Companhia de Teatro Dulcina e estreou no mesmo ano o espetáculo Mulheres, de Claire Boothe, que lhe rendeu um prêmio. Na companhia fez mais algumas peças de sucesso como As Solteironas dos Chapéus Verdes, de Germaine Acremant, e Figueira do Inferno, de Joracy Camargo. Em 1959, ingressa na companhia Teatro dos Sete, onde atua em peças de sucesso ao lado de nomes como Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Ítalo Rossi e Célia Biar. A peça de estreia foi O Mambembe, apresentada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Outra montagem de sucesso que participou foi O Chifrudo, de Miguel M. Abrahão, com direção de Paulo Afonso Grisolli, em 1978 ao lado de Lícia Magna. No cinema, fez sua estreia em 1959 no filme O Palhaço, o Que é?, de Carlos Manga. Pouco se dedicou à carreira cinematográfica fazendo, ao longo da carreira, além deste, mais quatro filmes: Viver de Morrer (1971), Jerônimo, o Herói do Sertão (1972), Obsessão (1973) e Rainha Diaba (1974)[2]. Começou na televisão em 1951, participando do Grande Teatro Tupi, um programa especial de teleteatros. Mudou-se para os Estados Unidos em 1965 e quando voltou, em 1969, atuou na novela Os Acorrentados, da TV Record, escrita por Janete Clair e dirigida por Daniel Filho. Estreou na TV Globo em 1971, onde fez brilhante carreira, sendo imortalizada por tipos inesquecíveis como Bubu em O Rebu (1974); Carolina em O Casarão (1976); Madame Clô em Marron Glacé (1979), Maroca Toledo em A Viagem (1994) e Olga Moretti Miranda em História de Amor (1995). Porém, sem dúvida, seu grande sucesso foi Dona Xepa na novela homônima. Yara não teve filhos e passou anos morando em um pequeno apartamento em Copacabana, onde criava dezenas de passarinhos. Faleceu em 17 de outubro de 2002, aos 81 anos, vítima de insuficiência respiratória. Foi sepultada no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Perfil

Yara Cortes
Yara Cortes

Filmes

O Pagador de Promessas - O Filme
Dona Dagmar
Na década de 1960, na Bahia, Zé do Burro faz um pedido para que Santa Bárbara salve seu burro. Com uma cruz nos ombros, ele deixa o sertão e começa uma jornada, ao lado da sua mulher, rumo a Salvador, onde faz de tudo para pagar a promessa.
A Rainha Diaba
Violeta
A história gira em torno de um homossexual autodenominado Diaba (Milton Gonçalves), que controla uma rede de narcotráfico na região a partir de um quarto, nos fundos de um prostíbulo. Ao saber que um de seus homens está prestes a ser preso pela polícia, decide usar um bode expiatório, Bereco, um jovem cheio de si (Stepan Nercessian), a fim de envolve-lo numa série de crimes e entrega-lo como se fosse o verdadeiro procurado. A partir daí, a trama toma outros rumos. Os comandados de Diaba, revoltados com o autoritarismo do chefe, se rebelam por meio de Catitu (Nelson Xavier). Bereco, por sua vez, se fortalece e tenta entrar para o tráfico por conta própria, o que deflagra uma guerra no submundo do Rio de Janeiro.
Jerônimo, o Herói do Sertão
Mãe
"Um enorme diamante - 'Rainha do Sul' - é roubado em pleno sertão. Uma firma seguradora de Londres apela para Jerônimo. A fim de recuperar a pedra, Jerônimo, Aninha e Saci têm que enfrentar uma estranha família: a viúva Tabarra, velha senhora, é na verdade chefe de uma quadrilha composta por seus filhos que, por ironia, ostentam nomes bíblicos: Eliezer, Ebenezer, Ezequiel e Esaú. Apenas a filha, Jezebel, que se apaixona por Jerônimo, revela bom caráter e o ajuda. Após muitas proezas, que redundam na morte da maioria dos filhos da viúva, Jerônimo recupera o diamante e encaminha para as grades os remanescentes da quadrilha." (ALSN/DFB-LM)
Viver de Morrer
Maria, depois de anos de irrealização conjugal com Marcelo, está na iminência de continuar sozinha sua batalha contra uma situação financeira precária. O marido, no entanto, forjou um plano que pode livrá-los de todos os embaraços. Pretende dar um golpe numa companhia de seguros: o crime perfeito. É preciso encontrar a vítima. Eventualmente, numa estrada, dá carona a um vagabundo que tem as medidas necessárias para - com o rosto desfeito - passar por ele, dando a Marcelo uma morte civil. Transferida a identidade e cometido o crime, Maria receberá o dinheiro do seguro. (Cinemateca Brasileira)
O Rei da Pilantragem
Bebeto, pilantra e paquerador, sempre leva a pior em suas investidas galantes. Tendo em vista uma mulher que se diz casada, ele se utiliza de vários expedientes para conquistá-la.