Regina Braga

Regina Braga

Nascimento : 1946-11-28, Presidente Prudente, São Paulo, Brazil

História

Reconhecida intérprete, versátil nos registros cômicos e dramáticos. É mãe do ator Gabriel Braga Nunes e esposa do médico Dráuzio Varela. A atriz acumula, em sua formação, o curso da Escola de Arte Dramática, estágios realizados na França e junto à formação em psicodrama. Estréia profissionalmente em 1967 no espetáculo A Escola de Mulheres, de Molière, direção de Isaias Almada para o Núcleo 2 do Teatro de Arena. Participa, em 1970, de A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, encenação de Antônio Abujamra; A Longa Noite de Cristal, de Oduvaldo Vianna Filho, e O Interrogatório, de Peter Weiss, encenações de Celso Nunes. Com o mesmo diretor, em 1971, é a vez de E Se a Gente Ganhar a Guerra?, de Mario Prata. Seu primeiro destaque surge em Coriolano, de William Shakespeare, ao lado de Paulo Autran, em 1974. No ano seguinte, em Equus, de Peter Shaffer, novas colaborações com Celso Nunes. Boas oportunidades surgem nas encenações de Bodas de Papel, de Maria Adelaide Amaral, sendo dirigida por Cecil Thiré, em 1978 e em Patética, de João Ribeiro Chaves Netto, em 1980. Em 1983 protagoniza Chiquinha Gonzaga, Ó Abre Alas, também de Maria Adelaide Amaral, para o Teatro Popular do Sesi, trabalho que lhe rende diversos prêmios. Em 1986, é dirigida por Marcio Aurelio, em O Segundo Tiro, de Robert Thomas. Cresce em prestígio na peça Uma Relação tão Delicada, de Loleh Bellon, com direção de William Pereira, tradução de Zélia Do Vale Resende Brosson, em 1989, ganhando o Prêmio Molière de melhor atriz. Em 1996 retorna ao palco, ao lado de Toni Ramos, para uma versão de Cenas de um Casamento, baseado no roteiro de Ingmar Bergman. Em 1998, interpreta Amanda Wingfield de À Margem da Vida, de Tennessee Williams, encenação de Beth Lopes e, no ano seguinte, como a protagonista do solo Um Porto para Elizabeth Bishop, centrado na vida da poeta norte-americana que viveu alguns anos no Brasil, texto de Marta Góes. A atriz se assumiu bissexual recentemente em uma entrevista em que afirma que todos os seres humanos são bissexuais e que ela mesma sente atração por homens e mulheres.

Perfil

Regina Braga
Regina Braga

Filmes

Vida a Vida!
Viva a Vida! é uma comédia dramática brasileira que acompanha Jessica (Thati Lopes), uma jovem que trabalha em uma loja de antiguidades e dedica a vida ao trabalho e às contas. Um dia, no trabalho, Jessica se depara com um medalhão idêntico ao que foi deixado para ela pela mãe falecida. Surpresa em encontrar a joia, ela se junta a Gabriel (Rodrigo Simas), que pode - ou não - ser seu primo, e eles partem para Israel. Lá, eles começam uma jornada para desvendar as origens do medalhão, mas Jessica é surpreendida mais uma vez ao encontrar parentes perdidos, um amor e um lugar no mundo.
Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
Banquet Attendee
Sitiado pelo câncer e perto do fim, o brilhante cineasta argentino-brasileiro Héctor Babenco (1946-2016) pede a Bárbara Paz, sua esposa, um último desejo: ser o protagonista de sua própria morte.
Todas As Razões Para Esquecer
Elisa
Ao terminar um relacionamento, Antonio (Johnny Massaro) acreditava que não teria dificuldades em superar a ex-namorada. Contudo seus sentimentos não condizem com sua postura, pois à medida que o tempo passa a dor da perda se acentua e paliativos como calmantes, bebidas e aplicativos de pegação se mostram incapazes de dimuní-la.
Irmã Dulce
Irmã Dulce - Older
Cinebiografia de Irmã Dulce (Bianca Comparato/Regina Braga), que, em vida, foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, também indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja. Contemplando da década de 1940 aos anos 1980, o filme mostra como a religiosa católica enfrentou uma doença respiratória incurável, o machismo, a indiferença de políticos e até mesmo os dogmas da Igreja para dedicar sua vida ao cuidado dos miseráveis – personificados na figura do fictício João (Amaurih Oliveira) –, deixando um legado que perdura até hoje.
Zélia Duncan - Totatiando
Director
Espetáculo inspirado na obra de Luiz Tatit.
Paula: A História de uma Subversiva
Bia
O arquiteto Marco Antônio está vivendo um momento de crise amorosa com a fotógrafa Bia, uma jovem de temperamento instável. Ele é informado por sua ex-mulher que a filha do casal, uma menina de quinze anos, desapareceu após ter ido a uma festinha. Com isso, contrata os serviços do policial Oliveira que reconhece Marco Antônio, pois o policial o perseguiu quando o arquiteto era um estudante engajado. Assim, a procura pela filha, traz lembranças do passado de Marco: sua militância e seu grande amor, Paula.