Cláudio Paiva

“Rindo à toa” é um longa-metragem documental que, com estilo observacional e historicista, procura refletir de forma bem humorada sobre o estilo da comédia praticada no Brasil a partir da reabertura política em 1988. O filme aborda a gênese e nascimento dos “humoristas” nos anos 80 e sua relação com seus ídolos de juventude, que atuaram sob a censura do regime explorando em sua produção mais a sugestão do que a expressividade; a trajetória resumida dos principais ícones do humor de 1988 a 2000 e sua autocrítica sobre a relevância política e social de seus estilos, refletindo sobre questões como originalidade, vanguarda, limitações (o velho e cansado politicamente correto) e o alinhamento comercial/editorial com o crescimento vertiginoso do consumo do gênero no país.

A história de José Abelardo Barbosa desde a juventude até a entrada na rádio. Quando é convidado a se aventurar na televisão, Chacrinha revoluciona os programas de auditório.

Adaptação da série exibida em 2015. Dois triângulos amorosos permeiam a trama. O primeiro tem Aragão, a mulher Arlinda e o amante dela, Chico. O outro reúne Malvina, Lena e Gabriel, filho de Arlinda e Chico e criado por Aragão. Criação: Cláudio Paiva, Guel Arraes e Newton Moreno.

Odorico Paraguaçu (Marco Nanini) é o oportunista prefeito da cidade fictícia de Sucupira. Após se eleger com a promessa de construir um cemitério municipal, precisa tomar providências questionáveis para finalizar a obra. O maior problema é que ninguém morre para que ele possa inaugurar o cemitério, e assim acalmar o povo. Odorico enfrenta a oposição de Vladimir (Tonico Pereira), dono do jornal local, e do repórter Neco Pedreira (Caio Blat), que é apaixonado por sua filha, Violeta (Maria Flor). Os aliados do prefeito são seu fiel assessor Dirceu Borboleta (Matheus Nachtergaele) e as irmãs Cajazeiras, três solteironas com quem ele mantém relacionamentos amorosos secretos.

Pedro (Selton Mello) ainda acredita no conceito do casamento, enquanto que Carlos (Vladimir Brichta) não aceita a possibilidade de que um homem passe toda sua vida ao lado da mesma mulher. Os dois são colegas de trabalho em uma sala de controle de tráfego da prefeitura, onde podem bisbilhotar à vontade a vida das pessoas. Um dia Carlos fica preocupado com o amigo, devido ao estado depressivo dele ao ser abandonado por sua esposa, Marina (Maria Luísa Mendonça). O mesmo acontece com Vitória (Maria Manoella), vizinha de Pedro, que testemunha silenciosamente seu drama através de um buraco na parede. Até que subitamente alguém bate na porta de Pedro. Trata-se de Amanda (Luana Piovani), sua nova vizinha, que veio apenas lhe pedir açúcar. Com um jeito inocente e ao mesmo tempo sedutor, ela muda a vida de Pedro. Só que tem um problema: Amanda é invisível, sendo que apenas aqueles que a desejam muito consegue enxergá-la.

Depois de fazer um exame, Lineu tem certeza de que irá morrer e de que a família Silva não sobreviverá. Ele experimenta, então, três chances de refazer suas relações com todos, de forma que eles não sintam a sua partida. Sem entender o porquê, a família é atingida em cheio por estas atitudes, ora cômicas, ora trágicas.

Lutando contra o regime militar brasileiro, os amigos Miguel, Paulo, Elói e Osvaldo são presos pelas forças de repressão da ditadura em 1971 e torturados durante meses por Correia, responsável pela morte de Lúcia, namorada de Miguel. Vinte e cinco anos depois, os quatro amigos se reúnem ao tomar conhecimento de que o torturador, ao contrário da versão oficial, está vivo. Decidem, então, sequestrá-lo e matá-lo. Todavia, ao ser capturado, Correia faz uma revelação surpreendente que muda toda a história.