Mek
Poeta e cantor, Baal recebe convite de Meck, madeireiro predador, para um jantar oferecido em sua homenagem. Sarcasticamente recusando propostas que levariam à sua ascensão social, optando por uma vida de outsider, Baal preenche seus dias com casos amorosos. Nessa fábula musical antropofágica ouve-se a voz do próprio Bertolt Brecht e a entrevista de Einstein no Brasil, onde teria sido comprovada a Teoria da Relatividade.
Um repórter policial e seu amigo-guru andam sempre juntos, mas uma encruzilhada os levará a caminhos diferentes.
Almeida atravessa crise de definição existencial: casado com Gisela, intelectual, filha do dono do jornal que ele dirige, entra em choque com seu amigo Tavares, policial que investiga assassinato provocado por uma série de reportagens do seu jornal sobre o submundo do crime. Almeida obedece a ordens superiores e não pode atender ao pedido de Tavares para que suspenda as reportagens, causando assim graves problemas para ambos. Decidido a abandonar o jogo sujo de interesses ocultos, resolve então reformular sua vida. Após violenta discussão com Gisela, ele acaba assassinando-a por identificá-la com o espírito da ordem a ser descartada. Conhece mais duas mulheres e afinal sozinho, liberto, encara sua nova dimensão, resumida numa frase de seu amigo Carlão: 'O homem é o que ele come'. (Extraído de Guia de Filmes, 58) (Cinemateca Brasileira)