Amadeu precisa de dinheiro, ele e Gina estão numa enrascada. O destino lhe sorri quando encontra uma bolsa recheada com uma pequena fortuna, que ele acaba escondendo. Agora, Gina precisa descobrir onde Amadeu guardou a bolsa. Mas ela não é a única à caça dessa fortuna.
No início da década de 1940, Dona Flor, sedutora professora de culinária de Salvador, é casada com Vadinho, que só quer saber de farras e jogatina nas boates da cidade. A vida de abusos e noites em claro acaba por acarretar sua morte precoce, deixando Dona Flor viúva. Logo ela se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade, Dr. Teodoro. As saudades do antigo marido que, apesar dos defeitos era um ótimo amante, acabam fazendo com que ele retorne em espírito, visto somente pela viúva. Isso a deixa em dúvida sobre o que fazer com os dois maridos que passam a dividir o seu leito.
Anos 70, Salvador. Lúcio volta para casa de madrugada, fantasiado e bêbado e Terezinha, sua esposa, fica chateada. Os dois estão brigando até que Prudêncio chega com a notícia de que a mãe de Terezinha faleceu.
Bonfim, um bancário bem sucedido, negro e bissexual, casado com uma mulher branca e de crença evangélica. Ele vive em uma Salvador contemporânea e recebe a incumbência de montar um terreiro de candomblé no espaço urbano. Para isto, enfrentará a especulação imobiliária numa cidade de crescimento vertiginoso, o preconceito racial e a intolerância religiosa. Este homem, embora questione a tradição da própria religião, tem a missão de montar um ambiente sagrado e de respeito à natureza, superando as contradições e conflitos trazidos pela modernidade.
Maria (Fernanda Carvalho) é uma jovem de 12 anos, que mora no interior do nordeste brasileiro. No verão de 2002 ela é vendida por sua família a um recrutador de prostitutas. Após meses sofrendo abusos, ela consegue fugir e sai em busca de um futuro melhor.