Marih Oliveira

Stela, uma jovem atriz brasileira, decide fazer um trabalho sobre as cartas trocadas entre artistas plásticas latino-americanas nos anos 70 e 80. Viaja para Cuba, México, Argentina e Chile à procura de seus trabalhos e de depoimentos sobre a realidade que elas viveram durante as ditaduras que a maior parte desses países enfrentaram na época. Em meio à investigação, Stela descobre a existência de Ana, uma jovem brasileira que fez parte desse mundo, mas desapareceu. Em 1968, Ana foi do sul do Brasil, de uma pequena cidade do interior, para a efervescente Buenos Aires, que vivia um momento de mudança nas artes plásticas e no comportamento. Obcecada pela personagem, Stela resolve encontrá-la e descobrir o que aconteceu com ela.

Um barão desperdiça sua vida trocando o seu grande amor pelo poder e o conforto dos bens materiais. Ao morrer, renasce como um menino pobre de uma violenta favela que seu egoísmo ajudou a criar.

Entremeando literatura, dança, ficção e documentário, este é um filme sobre o ciclo da vida. Enquanto duas bailarinas narram a questão do envelhecimento do corpo através de passos de dança contemporânea, Andréa Beltrão e Nathália Timberg leem textos de Simone de Beauvoir sobre o tema.