Clara
Clara é uma mulher inquieta que está num hiato em sua relação com Vivi. Desnorteada pela paixão, Clara é sugada por Bento, um ser misterioso e obsessivo.
Posso não querer. Posso desejar. Posso destruir. Posso não ser. Posso sonhar. Posso fazer o mal. Posso vagar. Posso tudo! Mas pode mesmo? Não existe um conceito fechado de consciência e representação nesse nosso olhar crítico sobre “OS PRÍNCIPES”.
Finda a Guerra do Paraguay, um soldado meio maltrapilho, mas que se sente vitorioso, topa com duas mulheres numa carroça. Ele é uma figura do passado, elas são contemporâneas. Encontram-se no que pode ser uma fenda do tempo ou licença poética do autor para alimentar sua ficção. A mulher, uma atriz, tem um discurso articulado. Do choque de ambos sai o que Rosemberg gosta de fazer - uma proposta de reflexão sobre a arte, a guerra e o capitalismo. E o embate verbal - a guerra é de palavras e sons - se passa num cenário de imensa beleza. A guerra no paraíso, como define o autor.
Um misterioso chamado atrai um homem até a porteira de um sitio abandonado. Uma mulher emerge do lodo, do fundo de um lago, um espelho d’água. Eles se encontram, se aproximam e um feitiço é lançado. Juntos, experimentam os maravilhosos encantos da alucinação, das lembranças, dos sonhos. Reflexos na água revelam segredos escondidos na natureza da alma. O Espelho é uma recriação do conto homônimo do escritor brasileiro Machado de Assis (1839-1908). O filme integra o programa Tela Brilhadora.
2 noivas aguardam numa ante sala da igreja serem chamadas para se casarem. Enquanto isso, refletem sobre suas vidas.
