Certo dia um casal de pescadores encontra um caixote na beira do mar, dentro do qual há uma criança. Decidem criar a menina, convictos de que é filha de Iemanjá, a julgar pela sua procedência. De outro lado, Teixeirinha um famoso cantor e compositor está vivendo uma fase de profundo isolamento, devido à morte de sua esposa. Por ter composto belíssima canção em homenagem a deusa das águas, Iemanjá, esta se compadece dele encaminhando sua filha para aliviar-lhe a dor e fazer com que ele volte a compor para alegria de seu povo. Entre encontros e desencontros o final é surpreendente, na medida em que nem sempre o amor vence a dor. Ou será que vence?
"Magoado com o pai, que o acusara de ter roubado seu cavalo de estimação, Victor abandona a fazenda e vai para a cidade tentar a vida como poeta e violeiro. Osvaldo, irmão de Victor, que sempre acreditara na sua inocência, consegue descobrir que o verdadeiro ladrão do cavalo é Malacara. O velho Osório, pai de Victor, ao saber da verdade, jura vingar-se de Malacara. Mary, a noiva que Victor deixou na fazenda está grávida. Expulsa de casa pelo pai e andando sem rumo pela estrada, Mary encontra Malacara, que tenta seduzi-la. É salva por Osório que passava no local. O velho, sabendo que vai ser avô, resolve levá-la para sua casa. Na cidade, Victor faz sucesso e vende milhares de discos. Osório definha de remorso por ter expulso injustamente o filho de casa. Alex, filho de Victor e Mary, já com nove anos, convence o pai a voltar. Na fazenda, Victor decide saldar uma antiga dívida: enfrentar Malacara, o ladrão de cavalos e seus capangas". (Guia de Filmes, 79)
Teixeirinha vai passar férias com seu único filho na sua fazendaem Passo Fundo. Durante um passeio a cavalo, ele vê um incêndio na casa onde Mary Terezinha mora com seus pais. Mesmo gravemente ferida, a moça conta a Teixeirinha quem foi o causador daquela tragédia. Ele, então, decide que é hora de dar um basta nos perigosos bandidos que roubam e matam por toda a região. Este filme é uma homenagem que Teixeirinha faz a terra de onde saiu para ganhar sua fama artística nacional e internacional, mostrando o cenário da região do Planalto Médio, com a beleza de seus trigais, sua tradição na Semana Farroupilha, e aspectos da mais pura cultura gaúcha.
A história começa em 1942, quando um garotinho assiste o assassinato de seu pai. Ao completar 18 anos o mesmo personagem parte em busca do criminoso e realiza sua vingança. Em 1977, ele trabalha como administrador em uma fazenda no interior do Rio Grande do Sul e namora a filha do fazendeiro. Uma série de intrigas faz com que seu passado venha a ser descoberto. Ele deverá então passar por poucas e boas antes de dar o beijo final na mocinha da história.
João (Teixeirinha) é um pobre mecânico que conhece Veridiana (Mary Terezinha), filha de um rico empresário, e terminam se apaixonando. O pai da moça pretende que sua filha se case com um homem de seu nível social e começa a perseguir João. Após uma briga com um pretendente de Veridiana, João é preso. Ao sair da cadeia eles decidem se casar, mas como João não poderia continuar vendo sua amada sem o luxo que sempre teve, ele sai pelo mundo em busca de fortuna. Consegue um emprego numa estância como capataz e, por lá fica durante muito tempo, até que um dia decide voltar e, quase comete uma desgraça, por não saber o que havia mudado na vida de sua esposa. Filme rodado na capital gaúcha.
Interior do Rio Grande do Sul, por volta de 1827. Numa estância de propriedade de um avarento que vive com a enteada, todos os escravos devotam-lhe ódio, à exceção de um negrinho que, em sua ingenuidade, não percebe a maldade do senhor. Chega à região, acompanhado de um negro livre, um gaúcho incumbido de domar potros. A moça se apaixona pelo forasteiro e o negro desperta nos escravos anseios de liberdade. O negrinho perde dois potros no pastoreio e é açoitado até a morte. Vingando-se, castelhanos atacam a fazenda. Os dois forasteiros e a moça aproveitam-se da confusão para abandonar a região. (Cinemateca Brasileira)
O filho de um importante fazendeiro, recém formado e recém chegado da capital, é encontrado morto a tiros junto a um penhasco. A morte é atribuída a um famigerado bandido que vive foragido na região, e a quem a própria polícia teme capturar. A tranquilidade do lugar é abalada quando corre a notícia de que o tal bandido se aproxima da vila. Todos tratam de fugir, com exceção do vigário que, após parlamentar com o bandido, deixa-se convencer de que, pelo menos com relação àquele crime, ele é inocente. Assim, resolve dar-lhe refúgio na própria igreja para evitar o linchamento e investigar quem é o verdadeiro assassino.
