Herdeiro de uma das famílias mais ricas do Brasil, no início do século XX, Jorge Guinle decidiu, desde moço, que não trabalharia um dia sequer na sua vida. Homem culto, generoso e encantador, Jorginho, como era conhecido, viveu no luxo e na riqueza, conheceu os homens mais poderosos e as mulheres mais desejadas do seu tempo e morreu pobre, aos oitenta e oito anos, por um erro de cálculo: não imaginou que ficaria tanto tempo sobre o planeta.
Na pacata Vale das Flores tudo vai bem até que o irmão mais velho de Alberto Maltese é brutalmente assassinado, depois de receber pelo correio uma pequena caixa contendo um escaravelho. O jovem Alberto decide investigar o crime e ajudar o veterano delegado Pimentel a prender o culpado. Logo em seguida, outra vítima recebe o mesmo presente macabro e é assassinada. Trata-se de um assassino em série que escolhe suas vítimas por uma características muito específica: todas são ruivas legítimas e todas, antes de morrer, recebem o escaravelho. Itos é tudo que Alberto e Pimentel têm, mas quando não há suspeitos, cada pista é crucial.
Em Agosto de 2005 164.7 milhões de reais foram roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Foram mais de três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no planejamento. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo. Um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de que já se teve notícia no Brasil. Quem eram essas pessoas? E o que aconteceu com elas depois? São as perguntas que todo o Brasil se faz desde então.