Paulinho Tapajós

Beth Carvalho, a “Madrinha do Samba”, foi uma das maiores sambistas do Brasil, ajudou a revelar grandes nomes e a revitalizar o gênero musical. Sua sensível capacidade de percepção da realidade fez com que ela própria documentasse os ilustres encontros ao longo dos seus 53 anos de palcos e pagode. As imagens do documentário são parte desse vasto acervo pessoal nas mais diferentes mídias: Super-8, VHS, Mini DV, k7 e fotos. O filme se debruça sobre esse material para traçar um recorte único, íntimo, da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional.

Os amigos Curió, Boroca, Mexelete e Bateia, aventuram-se em busca de ouro no garimpo de Serra Pelada. A região é controlada pelo estrangeiro Von Bermann, cujas ordens são executadas pelo capanga Bira. Sedento de poder, o gringo contrabandeia o ouro e deseja apoderar-se das terras do brasileiro Ribamar, que se recusa a fazer negócio antes da chegada do filho Chicão. Com a ajuda dos quatro trapalhões, o rapaz luta com os bandidos e socorre o pai em perigo.

Bonga e Loló vivem numa caverna junto com três outros vagabundos. Apesar da extrema pobreza, reina um clima de amor, o que atrai as crianças carentes de todos os níveis. Liderados por Bonga, os vagabundos percorrem as ruas da cidade, recolhendo crianças órfãs ou abandonadas por carência material. Para sobreviverem, Bonga e seu grupo cantam e dançam nas calçadas. À beira-mar, meninos ricos são vítimas de outro tipo de abandono: Pedrinho faz parte deste grupo que, por não suportar a solidão imposta pela carência de afeto do pai, foge de casa, perambulando até encontrar Bonga.