Carlão (Luis Lobianco) é um homem preconceituoso que trabalha em uma concessionária de carros com Cadinho (Marcelo Flores), Zeca (Saulo Rodrigues) e Antunes (Pedro Monteiro). Nas conversas entre eles, Carlão sempre se vangloria de ser o maior entendedor de futebol e mecânica, tudo em meio a piadas machistas e homofóbicas. Quando Evaristo (Luis Miranda) é alvo de tais agressões verbais, ele passa a persegui-lo e trancá-lo em um armário mágico. De lá sai Carlinhos (Luis Lobianco), alter-ego homossexual que assume o corpo de Carlão quando chega a noite.
Arandir, um bancário recém-casado, tenta socorrer a vítima, mas o homem, quase morto, só tem tempo de realizar um último pedido: um beijo. Arandir beija o homem, mas seu ato é flagrado por seu sogro Aprígio e fotografado por Amado Ribeiro, um repórter policial sensacionalista.
Recém separado, Fernando (Bruno Mazzeo) não se conforma com o fracasso de seu casamento com Vitória (Tainá Muller), enquanto seu amigo Honório (Marcos Palmeira), um jornalista machão casado com Leila (Dira Paes), não para de desconfiar que a esposa está traindo ele. Também amigo da dupla, Afonsinho (Emilio Orciollo Netto) sonha em ser um escritor de sucesso, tira onda de intelectual e se relaciona com prostitutas. Juntos, eles vão debater e descobrir qual é o papel deles nesse mundo povoado por mulheres, sejam elas interesses amorosos ou não.
Em Nordestina, cidadezinha perdida no sertão, "Karina da rua de baixo" (Mariana Ximenes) sonha em ser atriz e partir para o mundo. Antes que seu amor lhe escape, "Antônio de Dona Nazaré" (Gustavo Falcão) adianta-se numa cruzada kamikaze para trazer o mundo até Karina. Uma história em que os sonhos contradizem a realidade, as condições geográficas e políticas ameaçam conter a vida, e o amor desempenha o papel de elemento transformador.