Zhanna Rodionova

Tchetchénia, nos dias de hoje. Uma frente russa. Aleksandra Nikolaevna é a avó que vem visitar o neto, um dos melhores oficiais da sua unidade. Passam-se os dias e ela descobre um novo mundo. Um mundo de homens onde não há mulheres, sensibilidade nem conforto. O dia a dia é pobre, num local onde as pessoas são parcas nos seus sentimentos. A cada dia, cada hora decidem-se questões de vida ou de morte. No entanto, é um mundo ainda habitado por pessoas.

Os derradeiros momentos de Vladimir Lenin, o seu isolamento, as suas questões existenciais e sua perplexidade diante do fim. O líder russo que mudou o curso da história e abalou o mundo aguarda a morte numa casa cedida pelo Estado. Lenin está impotente e a sua consciência aos poucos vai-se apagando. A seu lado, apenas a sua mulher.

A man tries to come to terms with his father's death and to deal with the mundane details of his burial in a society cut off from spirituality.

Boris Pavlovich Raisky, a bored Petersburg aesthet, comes to his family estate in a small town on the Volga. He hoped to find boredom and the faint-hearted provincials there, and did not expect that in the outback he was waiting for real life, dramatic love and serious passions. Boris Raisky’s estate is a blessed corner where everything pleases the eye: a native old house, tender greenery of birches and lindens, a silver strip of the Volga in the distance. And only a mysterious precipice at the end of the garden frightens the inhabitants of the estate. According to legend, at the bottom of it in ancient times, a jealous husband killed his wife and rival. “Precipice” is a symbolic word in the fate of the main character Vera. It fell to her to fall in love with a nihilist and a cynic who preaches "love for a term", painfully choose between feeling and duty, finally, go down to her beloved person in a cliff, cut off everything that connected with her former life...