Olivier Rousset

A França, país da Igualdade, Liberdade e Fraternidade, abriga um núcleo duro de colonialistas. O filme narra uma história real que descreve em detalhes as facetas do ataque à Gruta de Ouvéa, na Nova Caledônia (Oceania, Oceano Pacífico). Envolvido em um suspense contínuo e crescente, o caso do ataque ao posto policial de Fayaoué, onde morrem 4 guardas e 30 outros são feitos reféns, será ou não resolvido à força pelo exército francês? Tudo acontece em 12 dias, no intervalo entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais na França, disputadas por Mitterrand e Chirac, a esquerda e a direita, um Presidente, o outro, 1º Ministro. A luta interna entre eles e as próprias eleições tem influência direta no campo, onde acontece o estado de guerra. Ambos disputam o apoio de Le Pen, da extrema direita, e se organiza assim um golpe de força para manter a colônia. Dessa colônia a França explora o níquel usado nos trilhos das ferrovias.

O veterano policial Pierre Niémans (Jean Reno) é enviado à cidade de Guernon para investigar um bizarro assassinato ocorrido próximo à uma famosa escola. Ao chegar, Niémans constata que o crime foi causado por alguém meticuloso, que não deixou nenhuma pista sobre quais os motivos do assassinato. A 300 km do local outro policial investiga a violação do túmulo de uma criança morta vinte anos atrás. Trata-se de Max Kerkerian (Vincent Cassel), um impetuoso policial novato que foi no passado ladrão de carros. As duas investigações seguem em paralelo até que os dois policiais se encontram e descobrem que os dois casos estão intimamente ligados e que precisarão trabalhar juntos para resolvê-lo.