Alberto Byington Jr.

Filmes

Abacaxi Azul
Producer
"As cenas principais se passam em pequeno povoado onde Alvarenga e Ranchinho têm um escritório de advocacia. Vêm depois, os dois, ao Rio, a fim de contratar artistas para a estação de rádio do lugarejo e, nisso, se resume o enredo. Passa, então, o filme a ter o aspecto de revista porque, na escolha do pessoal a ser contratado, há ocasião para a apresentação dos conjuntos musicais, todos sobejamente conhecidos do público através do rádio." (AG/50 CIN)
Futebol em Familia
Producer
O professor Leônidas Jau é inimigo figadal do futebol. Em conferências e artigos arrasadores, despeja todo o seu ódio contra o esporte de Friendenreich. O filho, entretanto, com o apelido 'artilheiro', é uma glória do futebol. Vive na boca das multidões. Mas um dia a verdade aparece. Discussão, reprimenda, rompimento. O professor Leônidas não quer saber mais do rapaz que, então, desarvorado, aceita contrato como profissional do Fluminense Futebol Clube para poder prosseguir nos estudos de Medicina. O tempo, entretanto, tudo amacia e chega a converter o professor Leônidas num torcedor vermelho, no 'fan' número 1 do artilheiro... Este que derrubara tantas cidadelas, acerta então o melhor chute de sua vida: no coração de Fifinha." (JCB/Chan, citando argumento resumido por Cine-repórter, 15.07.1939) (Cinemateca Brasileira)
Banana-da-Terra
Producer
Uma ilha do Oceano Pacífico, a Bananolândia, produzia muita banana, naquele ano, e não teve compradores para seu produto. A rainha da terra, Dircinha Batista, avisada pelo conselheiro-mor, Oscarito, devia vender banana para o Brasil. E isso, ela consegue, por meio de uma intensa propaganda feita pelos jornais e pelo rádio (...) (MB/MFCA). "No Rio, a Banana da Terra [a rainha] interessa-se por Aloisio, o cantor do Bando da Lua." (Cinemateca Brasileira)
Coisas Nossas
Producer
O primeiro longa brasileiro realizado através do "único sistema verdadeiro" de filme sonorizado. Musical inspirado nas produções de Hollywood, apresentando aspectos de um Brasil dos anos 20 e início dos 30. Satiriza alguns conflitos urbanos: dois amigos, após uma discussão, decidem fazer juntos uma serenata para uma namorada em comum, mas acabam trocando tapas durante os preparativos, depois de um trapacear o outro. Um bêbado é encarregado de cortar o cabelo do filho de um cliente em uma barbearia, enquanto o cliente e o dono do estabelecimento conversam sobre a vida: a situação termina em grande confusão pelo péssimo serviço feito na cabeça do menino. Dois compadres se encontram para conversar e contar uns "causos" depois de um deles ter sido impedido de tocar suas músicas no hotel onde se hospedava, na cidade. Também é tratada a condição do negro escravo. (Resumo a partir de descrição da trilha sonora original, in: AJP/CN-VPMB)