Os fundadores do Tellerium encontram-se no local onde tudo começou a ser vendido: um restaurante oriental isolado. Mas ao repetirem a tradição e ao abrirem as suas bolachas da sorte, eles percebem que à mais do que negociaram.
1907. A Câmara do Porto acaba de ser ganha pelos republicanos, em plena monarquia, a três anos de distância da revolução. As ideias republicanas vão-se impondo e as instituições monárquicas começam a ser abaladas. Porém, a Sociedade Gastronómica de Lisboa resiste e aparentemente é um dos mais sólidos bastiões da monarquia. Mas ventos de mudança sopram dentro das paredes da tradicional e conservadora Sociedade. Um jovem membro, o Dr. Duarte Rodrigues, decide disputar a presidência, ocupada pelo misterioso Prositt, que fez fortuna nas Áfricas. Duarte, afirmando que não quer trair o ilustre presidente, mas como este se encontra algo desgastado e perdidamente deslumbrado com a liderança, consegue de forma ardilosa convencer os outros a convencê-lo a ele próprio, Duarte, a avançar, servindo-lhes para isso, num jantar de tomada de poder, um prato de inesperada excelência e muito original.