Alice Gonzaga

Desarquivando Alice Gonzaga revisita uma parte importante da história do cinema brasileiro através da vida e da obra de Alice Gonzaga, filha de Adhemar Gonzaga, cineasta sonhador que, em 1930, fundou a Cinédia, primeiro estúdio de cinema no Brasil. No filme, o precioso arquivo da Cinédia é aberto junto com Alice e conhecemos as histórias dos Gonzaga e suas apostas cinematográficas.

A quebra da bolsa de Nova York em 1929 marcou toda a década de seguinte. No Brasil, entre golpes e revoluções, firma-se o nacionalismo nas artes, florescem as artes populares nos meios de massa. Como os artistas reagiram aos eventos da época é o tema deste filme.

"Aimê, a maior estrela de televisão do Brasil, recebe a notícia, através de Bertotti, executivo da emissora, que ganhara um prêmio de críticos americanos. Todos a cumprimentam, inclusive Marli, sua rival. César, seu marido, cantor popular, também a cumprimenta. O casamento dos dois, contudo, está em crise por não poderem ter um filho. Dias depois, após um incidente com os fãs, Aimê fica sabendo que um grupo criou um consórcio comercial para oferecer os serviços (muito íntimo) de estrelas de televisão. Sentindo-se pessoalmente envolvida, procura o detetive Foster para que ele investigue o caso, transmitindo-lhe também as suspeitas que tem sobre Marli e César. Uma agressão sofrida por Foster e um encontro com uma das estrelas do consórcio aumentam sua convicção de que algo muito grave se esconde por detrás de toda a estória". (Press-release)

Retrata a vida de Vicente Celestino, cantor e compositor de música popular brasileira, falecido em 1968. Mostra sua infância no Rio de Janeiro, a estréia profissional no Teatro São José, seu primeiro disco, Flor do Mal, a participação como ator na Cia. Leopoldo Fróes, o disco de ouro que lhe foi oferecido pelo povo, as inúmeras operetas e peças sacras em que trabalhou, o casamento com Gilda de Abreu e cenas originais dos filmes O Ébrio e Coração Materno, onde atuou como ator e cantor. (Baseado em Filme e Cultura, n.29)

Através de trechos de A voz do carnaval (1933), de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro, e de cinejornais, é mostrado o carnaval carioca dos anos 30: banhos de mar à fantasia, concursos de maiôs, blocos, Baile das Vozes do Rádio, etc