Assistant Director
No longa de estreia da portuguesa Catarina Vasconcelos, os mistérios habitam os detalhes. A passagem do tempo é sentida nas imagens da memória, presentificadas nos corpos e paisagens rigorosamente encenados para a câmera. Neste filme-ensaio afetivo, a escrita de si feminina, consciente de seu próprio caráter fabular, desdobra-se nas brechas de um caleidoscópio familiar: entre pai e filha, avó e neta, com a ausência espaçosa da palavra mãe. À narração over, também partilhada poeticamente, cabe o gesto de alinhavar instantes perdidos, resgatar a História de um país que reluta em mudar, forjar novos laços e genealogias por meio (e por causa) do cinema.
Director of Photography
Every four years, the residents of Campo Maior, in Portugal’s arid Alentejo region, reinvent their village: each street is lavishly decorated with paper flowers, painstakingly handmade in the months before being put on display. Rui Silveira films this tradition in his birthplace, taking us on a trip out of time. Capturing the smallest details, he conveys the patience and skill that go into a beautiful ephemeral art that brings the community’s spirit to life; meanwhile, questions related to rurality and exile keep cropping up in the conversations. The fragility of the paper flowers, threatened as much by the weather as by souvenir-hungry tourists, is a window on an ages-old world struggling to protect its integrity.
Sequence Supervisor
No fim de um dia como todos os outros, um rapaz chega a casa, cansado. Começa a ter recordações da sua infância e lembra alguns dos muitos momentos em que era mal tratado pela mãe. Com os nervos à flor da pele, toma a decisão mais importante da vida dele.