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Cinco horas da manhã, Fausta sai para mais um dia de trabalho como empregada doméstica. Espremidas no trem do subúrbio, ela e as amigas compartilham tristezas e também alegrias. Fausta vive um casamento fracassado com João, que, quando não está bêbado, trabalha numa pedreira, onde sofre um acidente. Impedido de andar, passa os dias em casa, bebendo e enlouquecendo aos poucos. Fausta continua na luta. A caminho do trabalho, passa todos os dias por Seu Zé, um velho asmático, segurador de placa do tipo "compra-se ouro" na estação terminal. A vida de Fausta é tão difícil que, a seus olhos, Seu Zé é um homem de posses. Um dia Seu Zé lhe oferece um presentinho e a convida para uma cerveja, Fausta aceita e, a partir daí, sua vida muda. Ganha radinho de pilha, passeio à ilha do Paquetá e até a promessa da realização do seu sonho da casa própria.