Amadeo. Um homem misteriosamente inquieto e infatigável como que pressentindo desde sempre a brevidade do tempo que lhe resta. Um artista fora de definições, cuja pintura questiona a própria pintura, indomável, escandaloso e incompreendido. Por ser «Infinitamente» segundo Almada, é alguém que nunca teve o tempo dentro dele. Quantas vidas cabem na vida breve de Amadeo de Souza-Cardoso?
Verão de 1975: depois de um exílio em Bruxelas, Alberto Raposo Pidwell Tavares regressa a Sines e instala-se no palácio da família, onde ensaia uma vida de comunidade. Encontra João Maria e apaixonam-se. Abre uma livraria na vila. Mas depois de 48 anos de ditadura, a gente da terra não estava preparada para tanta liberdade.