Aninha, futura poeta e doceira Cora Coralina, é uma menina frágil e desajeitada. Ela encontra no jogo da amarelinha uma forma de superar os próprios limites e, na imaginação, uma fuga do meio em que vive. Sua infância, marcada pela rejeição, é relembrada na vida adulta por sua ligação afetiva e trágica com o prato azul-pombinho, último de uma coleção de noventa e duas peças, da sua bisavó Antônia.