O documentário acompanha a última viagem de Fabiana, mulher trans e motorista de caminhão, às vésperas de se aposentar. A complexidade da personagem é potencializada por uma aposta no encontro filmado, fruto da persistente e afetuosa proximidade estabelecida pela protagonista com a realizadora (e, consequentemente, a câmera). Ainda que grande parte do filme transcorra na boleia de um caminhão, é forte o sentimento de liberdade que deriva das estórias ali narradas, e, principalmente, da potência da imagem de Fabiana, a recusar estereótipos e responder com inspiradora leveza aos desafios que a vida lhe reservou.