Luiz Alfredo Garcia-Roza

Luiz Alfredo Garcia-Roza

Nascimento : , Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

História

Luiz Alfredo Garcia-Roza é um escritor brasileiro, casado com a psicanalista e também escritora Livia Garcia-Roza. Estreou na literatura de ficção em 1996, aos 60 anos de idade, com a obra O Silêncio da Chuva, que lhe rendeu em 1997 um dos principais prêmios literários do Brasil, o Jabuti, na categoria romance. Antes disso, foi professor universitário e autor de livros e artigos sobre psicanálise, e atualmente é professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Suas histórias se passam, basicamente, na cidade do Rio de Janeiro, entre Copacabana e o bairro Peixoto. Neste reside o personagem recorrente de seus livros, o delegado Espinosa, cuja delegacia se localiza em Copacabana. A galeria de personagens conta ainda com o jovem investigador Welber, braço-direito de Espinosa e tão incorruptível quanto o delegado. O único romance do autor em que o delegado não aparece é Berenice Procura, de 2005. Suas histórias, embora ambientadas no Rio de Janeiro, fogem do estereótipo ao apresentar casos muito mais relacionados a dramas pessoais mal-resolvidos do que aos temas recorrentes do narcotráfico e da venda de armas. O interior de cada personagem é bastante explorado, sem, contudo, esquecer as descrições de um Rio de Janeiro muito particular, a cidade vista pelo heterodoxo policial Espinosa.

Perfil

Luiz Alfredo Garcia-Roza

Filmes

O Silêncio da Chuva
Screenplay
Quando o executivo Ricardo é encontrado morto a tiros no assento de seu carro sem suspeita, o inspetor Espinosa e o policial Daia ficam encarregados do caso e logo começam a investigar as pessoas mais próximas da vítima. Mas quando todos os envolvidos no caso desaparecem misteriosamente, a situação assume proporções inesperadas.
Achados e Perdidos
Novel
Vieira é um delegado aposentado que vive um caso com Magali, uma prostituta. Quando Magali é encontrada morta em sua casa, amarrada nua à cama e com um saco de plástico na cabeça, Vieira logo é considerado pela polícia como o principal suspeito do crime. O próprio Vieira não sabe se cometeu o assassinato, pois no dia anterior estava embriagado e, com isso, não se lembra do que aconteceu. Em meio às suspeitas, Vieira se envolve com Flor, uma jovem prostituta que era também muito amiga de Magali, e passa a ser chantageado por um velho companheiro da polícia, que agora é político.