"(...) Carlos Ortiz tornou-se em certa época o defensor intimorato do Cinema Brasileiro (...). A coroação viria com a produção deste filme, realizado num estúdio pequeno da Rua Fortaleza, no Bixiga. Ex-padre e, naquele momento militando no Partido Comunista, usou no seu argumento uma idéia do floclore santista, onde um rapaz dança todo o carnaval com uma moça atraente e quando vai procurá-la, dias depois, sua mãe explica que ela morreu anos atrás. O material espírita, ou pelo menos espiritualista, era praticamente risível, em nada abonado pela direção canhesta, rebuscada e super acadêmica(...)" (Barro, Maximo; cit. in. ALSN/DFB-LM)