Todos o conhecem por ter sido poeta. Mas nem todos sabiam que também foi argumentista de cinema e que os seus filmes nunca foram produzidos. Samsung & ECCE Film apresentam O Ídolo, o primeiro filme de Fernando Pessoa, em estreia no teu ecrã. Uma curta-metragem escrita a partir de “Note for a thriller, or film”, realizada por Pedro Varela e filmada com o GalaxyS21. O Ídolo nasce de um argumento inédito, escrito há quase cem anos, em que diversas personagens recebem a difícil missão de transportar um artefacto de valor incalculável a bordo de um navio que faz a travessia transatlântica entre Nova Iorque e Southampton. Este jogo arriscado, que mais parece um estudo sobre a natureza humana, é o ponto de partida de uma aventura onde ninguém é quem aparenta ser. A aventura, contada no formato de curta-metragem, tem a duração de 20 minutos, naquele que é o primeiro filme produzido a partir de um argumento de Fernando Pessoa, a chegar aos ecrãs.
Zacarias, um jovem português de 17 anos, sonha em viver grandes aventuras. Por isso, ele se alista no Exército durante a Primeira Guerra Mundial. É enviado a Moçambique, na África, com a missão de defender a colônia portuguesa da invasão alemã. Zacarias, porém, contrai malária e é deixado para trás quando seu pelotão segue rumo ao front de batalha. O rapaz não se dá por vencido e parte, sozinho, para alcançar o esquadrão. Ainda sofrendo os efeitos da enfermidade, ele passa a ter dificuldade em distinguir a realidade das alucinações que vem tendo. Em sua jornada, o garoto encontra —ou acredita encontrar— animais selvagens, desertores alemães e colonos perdidos. O roteiro de Mosquito é baseado na história real do avô do diretor, que foi um dos soldados mandados a Moçambique na guerra.
Self Destructive Boys is a direct stare into masculine interaction as we follow three boys in their mid-twenties, António, Xavier and Miguel testing the limits of their sexual flexibility.
Manuel Teixeira Gomes. Um escritor de óptima literatura erótica é eleito Presidente da República –caso único no mundo.
Promove políticas reformistas, apoia os operários, combate a banca. Mas, ao fim de 26 meses diz: Basta! Estou farto.
Qual é o primeiro barco a sair de Lisboa? Não é daqui a um mês, é já. Zeus? É um cargueiro? Não me importa, hão-de levar-me. Não me interessa para onde vão. Parto sem um papel, nada que me lembre a minha vida de escritor ou de Presidente.
E assim, aos 65 anos, muda de vida. Vai para o Norte de África, convive com os nómadas do deserto, instala-se na Argélia, e aí morre 15 anos depois.