Luísa
Durante a escrita de uma adaptação da peça “Psicose 4.48”, da autora inglesa Sarah Kane, Luísa (Ingrid Trigueiro) viaja para uma praia deserta com sua família. Imersa no texto, Luísa vê as pulsões da obra se intrincarem cada vez mais à sua realidade e a levarem ao limite entre a adaptação e o delírio. Entre o teatro, o rascunho, as imagens de arquivo e as complexas memórias e relações familiares, Arthur Lins utiliza diferentes registros de encenação para compor um pequeno conto tropical sobre um complexo processo de criação. (G. B.)
Deisy
Num futuro recente, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável?
Após cometer um crime, Mulher abandona casa e família em busca de um destino desconhecido. Não se sabe quem é ela, nem o porquê de tal crime. O mistério sobre essa mulher é um dos pontos chaves da narrativa. No decorrer da história se chamará Maria, Rosa e Ana, talvez seja um deles o seu nome verdadeiro, talvez nenhum. Ela andará durante um dia inteiro, abraçada a uma melancia e terá breves encontros que marcarão o seu dia e a sua vida, enfrentando um mundo às vezes hostil e às vezes delicado, na tentativa de conviver com o amor e o desamor que traz em si.