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No início dos anos 1960, mais de 14 mil crianças e adolescentes cubanos embarcaram em um voo sem volta para os EUA. Eles foram confiados à Igreja católica de Miami por suas famílias, preocupadas com a aproximação entre Cuba e a União Soviética. Essa operação foi orquestrada por forças anticastristas com o apoio do governo norte-americano. A decisão dos pais de mandar os filhos para um lugar considerado seguro durante os tumultuados anos que se seguiram à revolução cubana foi estimulada por boatos de que o novo regime iria suspender o pátrio poder e doutrinar as crianças de acordo com a ideologia comunista. A separação das famílias foi, porém, muito mais longa e dolorosa do que o previsto.
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No início dos anos 1960, mais de 14 mil crianças e adolescentes cubanos embarcaram em um voo sem volta para os EUA. Eles foram confiados à Igreja católica de Miami por suas famílias, preocupadas com a aproximação entre Cuba e a União Soviética. Essa operação foi orquestrada por forças anticastristas com o apoio do governo norte-americano. A decisão dos pais de mandar os filhos para um lugar considerado seguro durante os tumultuados anos que se seguiram à revolução cubana foi estimulada por boatos de que o novo regime iria suspender o pátrio poder e doutrinar as crianças de acordo com a ideologia comunista. A separação das famílias foi, porém, muito mais longa e dolorosa do que o previsto.