Carlota
Fernando Pessoa, um dos maiores escritores da língua portuguesa, estabeleceu um gigantesco universo paralelo criando uma série de heterônimos para sobreviver à solidão de sua genialidade. José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura de 1998, escreveu a história que vemos aqui, em que o heterônimo Ricardo Reis volta a Portugal após um exílio de 16 anos no Brasil. 1936 é o ano de todos os perigos: do fascismo de Mussolini, do nazismo de Hitler, da Guerra Civil Espanhola e do Estado Novo de Salazar, em Portugal. Fernando Pessoa, o criador, encontra Ricardo Reis, a criatura. Duas mulheres, Lídia e Marcenda, são as paixões carnais e impossíveis de Reis. E aqui, essa jornada tem como tema o realismo fantástico. Adaptação do romance homônimo do escritor português José Saramago.
Melanie
Carlos da Maia é o último herdeiro da tradicional família portuguesa. Ele é formado em medicina pela antiga Universidade de Coimbra, mas prefere gastar seu tempo na companhia de amigos e amantes, junto a seu grande colega João da Ega. Mas isso muda quando ele finalmente se apaixona. A história pessoal de Carlos se mistura à de Portugal, ambas banhadas de doses generosas de tragédia e comédia.
Criada da Corte do Norte
Esta é a história de Emília de Sousa, a maior actriz que o teatro português conheceu nos finais do séc. XIX, que abandonou por uns anos a carreira para se casar com o rico madeirense Gaspar de Barros e transformar-se na Baronesa Madalena do Mar. Tão bela quanto Sissi, a Imperatriz da Áustria, com quem conviveu no Inverno de 1860/61, decidiu construir um mistério que perdurou por quatro gerações e por mais de um século. Que nos interessa que um senhor qualquer se deite com uma mulher? Mas quando alguém se atirava ao mar, isso levanta variadas hipóteses. Será isto ainda amor, ou só o gesto envergonhado do sublime?