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O diplomata brasileiro José Bustani foi o primeiro diretor-geral da Organização de Proibição de Armas Químicas. Com sua gestão imparcial, de 1997 a 2002, estava prestes a alinhar o Iraque à instituição quando ocorreu o ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. Os Estados Unidos, que dois anos depois invadiriam o Iraque, passaram a pressionar Bustani para que se demitisse. Ele, por sua vez, tentou provar que a justificativa para a invasão do Iraque – a de que o país possuiria armas de destruição em massa – era uma farsa, o que lhe custou caro. Hoje, aposentado no Rio de Janeiro, Bustani se satisfaz com sua primeira paixão: a música.