Numa aldeia de pescadores de xeréu, cujos antepassados vieram da África como escravos, permanecem antigos cultos místicos ligados ao candomblé. Firmino é um antigo morador, que foi para Salvador na tentativa de escapar da pobreza. Ao retornar ele sente atração por Cota, ao mesmo tempo em que não consegue esquecer sua antiga paixão, Naína, que, por sua vez, gosta de Aruã. Firmino encomenda um despacho contra Aruã, que não é atingido. O alvo termina sendo a própria aldeia, que passa a ser impedida de pescar.
Zealot
Zé do Burro e sua esposa Rosa vivem em uma pequena propriedade rural próxima de Salvador. Um dia, o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa para salvar o animal. Com o restabelecimento do bicho, Zé põe-se a cumprir a promessa e doa metade de seu sítio, para depois começar uma caminhada rumo a Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de madeira. Mas a via crucis de Zé ainda se torna mais angustiante ao ver Rosa se envolver com o cafetão Bonitão e ao ser impedido por Padre Olavo de entrar em sua igreja, pela razão de Zé ter feito sua promessa em um terreiro.